MINH´ARTE

Aprendendo a decorar

Poucas paredes, ambientes abertos e sem fronteiras para o olhar.
Assim são os lofts, esse tipo de habitação dos novos tempos, cada vez mais imitado por quem vive em casas e apartamentos pequenos.
A fórmula é infalível para fazer crescer o tamanho dos espaços, mas não é só integrando as áreas que se conquista amplitude. Há muitas outras maneiras de driblar metragens acanhadas.
• Mobiliário fixo: peças de marcenaria feitas sob encomenda ajudam muito a economizar espaço. Com dimensões corretas, elas podem ser distribuídas ao longo das paredes, bem como ficarem encaixadas na alvenaria. O ideal é que sejam baixas, seguindo a tendência oriental, ou então que fiquem suspensas, pois isso dá leveza visual, característica importante quando se trata de ambientes pequenos. Cor clara também é fundamental nesse tipo de móvel. Para atender as salas de estar e jantar, você pode copiar este modelo: ocupando a parede que une os dois ambientes, um painel de madeira sustenta três gavetas extensas em sua parte inferior. Nelas distribuem-se os aparelhos de home theater, fitas, CDs e DVDs, além de louças e talheres. A parte superior é centralizada pela TV de plasma e, nas laterais, portas corrediças escondem o bar de um lado e os livros, do outro.
• Iluminação: para alongar visualmente o ambiente, use spots embutidos apenas numa das laterais do forro. Escolha o lado onde está o ar condicionado, assim o aparelho também poderá ficar oculto sobre o gesso. Os pontos de luz devem ser focados tanto para baixo, quanto para os quadros. Na parede oposta, a iluminação fica por conta dos abajures.
• Nichos: geralmente as paredes têm 15 cm de espessura, o que permite abrir vãos úteis para os ambientes pequenos. Na sala, por exemplo, é possível embutir a TV de plasma. No quarto, sobre a cabeceira da cama, o nicho pode abrigar livros, porta-retrato e objetos do dia-a-dia, como o celular e as chaves. Já no banheiro, são ótimos lugares para dispor xampus, sabonetes e também peças de adorno.
• Papel de parede: aproveite a moda dos listrados e invista nas faixas horizontais. Elas dão a impressão de que o espaço é bem mais longo do que na verdade é. Se o problema for pé direito baixo, escolha então listras verticais.
• O preto na decoração: não renegue a cor só porque o ambiente é pequeno. Saiba que o preto funciona como um fundo infinito, por isso dá impressão de profundidade. Você pode usá-lo em uma parede ou em algum móvel grande.
• Quadros: em áreas de pouca metragem, o ideal é dispô-los de forma linear. De maneira bem simétrica, localize as obras numa distância entre 20 e 30 cm acima dos móveis e estofados. Prefira peças pequenas, um quadro muito grande, nesses casos, desequilibra a proporção da decoração. Não se esqueça de valorizá-los com uma iluminação dirigida.
• Tapetes: hoje, com os pisos cada vez mais charmosos, tornou-se desnecessário o uso de grandes tapetes. Agora o chique são as passadeiras estreitas com até 1 metro de comprimento. A tendência é muito bem-vinda principalmente para ambientes de dimensões reduzidas, pois ajudam a alongar visualmente as áreas. Dica: fica bacana integrar o living e o jantar colocando uma delas na vertical.
• Luminárias: para compor com o sofá em salas pequenas o melhor é ter de um lado um abajur e do outro uma luminária de haste, que pode ficar sobre a mesinha lateral ou fixada na parede. Essas peças deixam o conjunto mais leve, pois não possuem o volume das cúpulas convencionais.
• Chaise longue: o estofado é perfeito para dividir ambientes sem vedar a visão espacial. Outra vantagem é que ele aumenta o número de assentos na sala. Quando se recebe, as chaises acomodam com conforto no mínimo seis pessoas, três de cada lado.
• Mesa de centro: as mais indicadas para livings menores são as retangulares, acompanhando toda a extensão do sofá.
• Varanda: sempre que puder, integre o terraço à sala ou ao quarto. Feche de vidro a parte aberta, para usufruir a luz natural, e revista os pisos com o mesmo revestimento.